sábado, 12 de junho de 2010

Passado

Nesse último sábado fiz uma coisa que há muito tempo não fazia: saí sem destino, saí por aí sozinha...

Esse é o tipo de coisa que costumo fazer nas férias mas dificilmente no dia-a-dia ou nos finais de semana. Acho que é porque sempre tive rotinas e alguém com quem combinar.

Pois é, sábado inventei de fazer alguma coisa diferente. Sábado inovei...

Aonde fui parar?
Bati na porta da infância e ela me deixou dar uma espiadinha pela fechadura.
Fui visitar uma cidadezinha aonde morei quando era criança e comecei minha adolescência. Algumas coisas mudaram bastante, outras nem tanto. Agora ela tem semáforos (3), pessoas não me cumprimentam mais porque não me reconhecem mais, a distância entre os lugares diminuiu (ou fui eu quem cresci!?! rs rs rs), minha casa mudou.
Vaguei pela cidade por um tempão.

Mas no final, minhas lembranças me levaram a mim, os lugares que visitei me fizeram muito bem, foi como visitar o museu da minha vida. Recordei vivências, valores e recordei-me de mim mesma.
Foi muito legal me reencontrar, estava morrendo de saudades dessa menina que há muito não sorria do jeito que sorriu pra mim naquele sábado!


Sentir a brisa esvoaçando meus cabelos, o sol penetrando em minha pele e a tranquilidade de ser e estar, sem preocupações com o tempo e o espaço.

No final, era tudo o que precisava.



"
Que bom viver, como é bom sonhar
E o que ficou pra trás passou e eu não me importei
Foi até melhor, tive que pensar em algo novo que fizesse sentido

Ainda vejo o mundo com os olhos de criança
Que só quer brincar e não tanta 'responsa'
Mas a vida cobra sério e realmente não dá pra fugir

Livre pra poder sorrir, sim
Livre pra poder buscar o meu lugar ao sol

Livre pra poder sorrir, sim
Livre pra poder buscar o meu lugar ao sol

Um dia eu espero te reencontrar numa bem melhor
Cada um tem seu caminho, eu sei foi até melhor
Irmãos do mesmo Cristo, eu quero e não desisto

Caro pai, como é bom ter por que se orgulhar
A vida pode passar, não estou sozinho
Eu sei se eu tiver fé eu volto até a sonhar

Livre pra poder sorrir, sim
Livre pra poder buscar o meu lugar ao sol

Livre pra poder sorrir, sim
Livre pra poder buscar o meu lugar ao sol

O amor é assim, é a paz de Deus em sua casa
O amor é assim, é a paz de Deus que nunca acaba

O amor é assim, é a paz de Deus em sua casa
O amor é assim, é a paz de Deus... que nunca acaba

Nossas vidas, nossos sonhos têm o mesmo valor
Nossas vidas, nossos sonhos têm o mesmo valor

Eu vou com você pra onde você for
Eu descobri que é azul a cor da parede da casa de Deus
E não há mais ninguém como você e eu
"
Lugar Ao Sol
Charlie Brown Jr.
Composição: Marcão e Chorão

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010




"...sur la planète du petit prince, il y avait comme sur toutes les planètes, de bonnes herbes et de mauvaises herbes. Par conséquent de bonnes graines de bonnes herbes et de mauvaises graines de mauvaises herbes. Mais les graines sont invisibles. Elles dorment dans le secrèt de la terre jusqu'à ce qu'il prenne fantaisie à l'une d'elles de se réveiller."

"...no planeta do pequeno príncipe havia, como em todos os outros planetas, ervas boas e más. Por conseguinte, sementes boas, de ervas boas; sementes más, de ervas más. Mas as sementes são invisíveis. Elas dormem no segredo da terra até que uma cisme de despertar. Então ela espreguiça, e lança timidamente para o sol um inofensivo galhinho."
(Antoine de Saint Exupéry)


      Nem sempre é possível escolher a semente, elas simplesmente vêm. Vêm com o vento, carregadas a esmo e, de repente, eis que os galhos nascem e a raiz se fortalece.
      Nem sempre percebemos quando as sementes brotam, ou se enraizam, ou tomam forças para dominar parte dos territórios.
      Talvez nunca tenhamos o potencial de olhar pra todas antes que brotem e cresçam. É quando se tornam visíveis aos nossos olhos que podemos decidir o que gostamos de cultivar ou não.
      E quanto a isso, sempre temos a escolha e o potencial do que cultivar. Afinal, o planeta é nosso!
      :)